Ontem, enquanto fazia uma caminhada à beira mar,
reparei no cartaz que anunciava o encontro no cais da paz. Lamentei não ter
iniciado o meu passeio uma hora antes, pois desfrutaria daquela atividade que
nunca presenciei. Sem me aperceber, os meus movimentos foram comandados pelos pensamentos
que deambulando sobre aquela palavra, me levaram a procurar no baú das memórias,
como fora a vida nos tempos de paz e na paz dos tempos. Quando regressei daquele
turbilhão de pensamentos, estava sentada na pedra que orla a marginal entre a
praia dos barcos e a igreja do Senhor dos Navegantes, a olhar o mar. Reparei então
que tido feito um longo percurso- fora até à foz e voltado. Daí a razão do meu
cansaço! O Sol já se punha e uma saudade se instalou. Há quanto tempo eu não saboreava
um pôr-do-sol?
Pensei então registar o primeiro pôr-do-sol de 2013, mas reparei
que nem tinha comigo a máquina fotográfica nem telemóvel. Como não sou muito de
rotinas de prazer, a não ser, a do trabalho,
fiz ali um propósito para este ano que começa: Diariamente, destinar uns momentos para uma fotografia do Pôr-do-sol
com poesia, ou Poesias à beira –
mar.
FOI ONTEM, MAS JÁ SEI QUE VOU VACILAR.
PARA NÃO FALHAR, QUEM ME QUER AJUDAR?
Nos dias que eu não
conseguir fotografar, venho aqui e posso saborear a imagem/poema que VÓS viestes
“postar” .
Sem comentários:
Enviar um comentário