terça-feira, 2 de novembro de 2010

DIA DA ESCOLA




Breve História do Ensino em Caxinas

      A Escola do 1º C.E.B. de Caxinas é uma escola que pertence à freguesia e concelho de Vila do Conde e a sua área de influência abarca todos os lugares da paróquia de Caxinas. Nos princípios do Século XX funcionou uma sala de aulas sob orientação do Comandante Coutinho Lanhoso, para a população do bairro de pescadores do lugar de Caxinas.
      Nos anos trinta foi construída uma escola sem tipo, à qual se juntou uma cantina feita pelo empreiteiro A. F. Vila Cova que a doou às gentes de Caxinas. Segundo seu irmão, José Ferreira Vila Cova a primeira vez que funcionou a Escola em Caxinas foi a 7 de Outubro de 1933 leccionada pela professora Cristiana. Durante muitos anos, era a única que servia esta população que não parava de aumentar.



Nos anos 60, havia três escolas em Caxinas: a Escola do Funileiro, na Poça da Barca com 1 sala, funcionando de manhã para o sexo masculino e de tarde para o sexo feminino; a Escola nº 1 (primeira escola do lugar de Caxinas, sem tipo), com 2 sala e um hall transformado em sala de aula, e ainda, a escola nº 2 com 8 salas (de tipo planos centenários). Nesta altura, as turmas eram muito numerosas (de 80 alunos no início do ano chegavam a Fevereiro com cento e tal alunos (máximo registado 106 alunos), que vinham transferidos de Matosinhos, pois terminava a safra da sardinha e toda a família regressava a Caxinas. Havia um grande controle relativamente aos alunos em idade escolar, pois um relatório anual fornecido pelo registo civil, facilitava a identificação de todos os alunos, para que não fugissem à frequência escolar. Quando havia professores disponíveis, rentabilizavam-se os recursos físicos públicos e criavam-se novas turmas. Assim funcionaram salas de aula, na cantina (situada onde hoje é a cozinha do P3), em 2 salas das instalações que são hoje da P.S.P. de Caxinas, na Casa dos Pescadores e no edifício do Salva-vidas.


A população escolar não parava de aumentar e no grande areal, recinto aberto e comum às duas escolas montaram-se 6 salas em barracões pré-fabricados para colmatar temporariamente as carências de instalações escolares. Havia nesta altura 8 escolas todas independentes a funcionar em instalações provisórias. Além disto, a velha escolinha necessitava de reparações constantes até já chovia lá dentro, portanto era urgente a sua demolição e construção duma nova.


Em 1973 iniciou-se a construção duma escola com 14 salas de aula, num edifício tipo P3, para substituir a velha escola, e agrupar as diferentes escolas independentes que não passavam de salas nos barracões ou em edifícios sem grandes condições e que, não foram construídos para o efeito. Assim, no ano lectivo 1977/78 com a inauguração da Escola P3, a 4 de Novembro, as professoras das escolas (salas) nº 1, nº 3, nº 4, nº 6, nº 7, nº 8, assim como as professoras voluntárias da escola nº 5, passaram a fazer parte do corpo docente da escola nº1 - P3 de Caxinas e, as restantes, agruparam-se na escola nº2.


A população escolar caxineira ficou com os serviços de duas escolas: nº 1 - P3 com (14 salas); e nº 2 - Planos centenários e pré - fabricados também com 14 salas (8+6).


Respeitando a filosofia das escolas P3 de áreas abertas, procurando fugir ao individualismo docente, e rentabilizando os investimentos feitos, sob a orientação da inspectora Olímpia Grácio, realizou-se, na escola P3, uma experiência visando criar uma maior comunidade entre alunos e professores e com algumas tentativas de a alargar ao meio. A escola nº 2 continuava a funcionar, segundo uma estrutura tradicional, totalmente alheada da realidade do P3 mas, coexistindo num logradouro comum. Em 1988, tal situação foi inviabilizada administrativamente, pois, não podiam existir duas escolas num mesmo recinto e, por essa razão, unificaram-se, formando-se o Núcleo Escolar de Caxinas. A junção das duas escolas com estruturas organizativas tão diferenciadas provocou alguns conflitos e desajustes sociais, que tiveram origem aquando da experiência de área aberta, e que se mantiveram mesmo depois daquela ter terminado. Se, nem na P3 havia consenso na política educativa da escola, a situação agravou-se com a junção das duas escolas. Respeitando a diferença e passando-se para uma certa indefinição de política educativa a seguir, a estratégia para superar algumas inadaptações foi a criação de grupos de trabalho heterogéneos com professores de ligação entre os docentes das duas escolas. A escola passou a ser a “escola da diferença, onde há lugar para tudo e para todos”.


De 1992 a 2002 a Escola de Caxinas funcionou em regime de experiência ao abrigo do Dec-lei 172/91, como Agrupamento horizontal, e foi incluindo os Jardins de Infância da Poça da Barca, Girassóis, de Frei Mauro e da Finlândia. A partir de 2003, A Escola Eb1/JI de Caxinas e os Jardins de Infância a ela agrupados, passaram a pertencer ao Agrupamento Vertical Afonso Betote, do qual fazem parte ainda as Escolas Eb1 dos Sininhos, a Escola Eb1/JI de Benguiados e a Escola Sede EB 2/3 de Frei João de Vila do Conde




C.P. in " À Descoberta da Comunidade Educativa de Caxinas"





2 comentários:

  1. Esta lição é muito grande. Pedi à mãe para ler para mim.
    A exposição tem coisas giras. O dia da Escola foi divertido. Eu gostei muito de jogar

    Beijinhos da Clara Jessica da professora Pamela

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  2. Olá ! Tenho saudades da nossa Biblioteca e da nossa Escola. Um dia vamos aí

    beijinhos da Adriana Santos e Adriana Martins e da Leticia

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